.......Cada uno da lo que recibe Y luego recibe lo que da, Nada es más simple, No hay otra norma: Nada se pierde, Todo se transforma[Jorge Drexler].......

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Projeto Arquitetônico IV, Faculdade de Arquitetura (FAU)/Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), busca projetar o espaço arquitetônico de modo integrado e em diferentes escalas, propondo alternativas espaciais e cenários de futuro, a partir do uso de câmeras digitais, bem como a edição dessas imagens fílmicas através do software Windows Movie Maker, procurando ressaltar perceptos e afectos referentes aos agentes e lugares por onde perpassam os processos de projeto.A cartografia do projeto de arquitetura, por sua vez, se dará durante o processo de projeto, a partir da análise do desejo, desta perspectiva, diz respeito, em última instância, à escolha de como viver, à escolha dos critérios com os quais o social se inventa, o real social. Em outras palavras, ela diz respeito à escolha de novos mundos, sociedades novas. A prática do cartógrafo é, aqui, imediatamente política.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

VÍDEO EXERCÍCIO CAIXA

CARTOGRAFIA, O QUE É ISSO AFINAL?

"Encontrar é achar, é capturar, é roubar, mas não há método para achar, só uma longa preparação. Roubar é o contrário de plagiar, copiar, imitar ou fazer como. A captura é sempre uma dupla-captura, o roubo, um duplo-roubo, e é isto o que faz não algo de mútuo, mas um bloco assimétrico, uma evolução a-paralela, núpcias sempre 'fora' e 'entre'."- Gilles Deleuze e Claire Parnet, Dialogues
Cartografia: uma definição provisória
Para os geógrafos, a cartografia-diferentemente do mapa, representação de um todo estático-é um desenho que acompanha e se faz ao mesmo tempo que os movimentos de transformação da paisagem.
Paisagens psicossociais também são cartografáveis. A cartografia, nesse caso, acompanha e se faz ao mesmo tempo que o desmanchamento de certos mundos-sua perda de sentido-e a formação de outros: mundos que se criam para expressar afetos contemporâneos, em relação aos quais os universos vigentes tornaram-se obsoletos.
Sendo tarefa do cartógrafo dar língua para afetos que pedem passagem, dele se espera basicamente que esteja mergulhado nas intensidades de seu tempo e que, atento às linguagens que encontra, devore as que lhe parecerem elementos possíveis para a composição das cartografias que se fazem necessárias.
O cartógrafo é antes de tudo um antropófago.
O cartógrafo
A prática de um cartógrafo diz respeito, fundamentalmente, às estratégias das formações do desejo no campo social. E pouco importa que setores da vida social ele toma como objeto. O que importa é que ele esteja atento às estratégias do desejo em qualquer fenômeno da existência humana que se propõe perscrutar: desde os movimentos sociais, formalizados ou não, as mutações da sensibilidade coletiva, a violência, a delinqüência. . . até os fantasmas inconscientes e os quadros clínicos de indivíduos, grupos e massas, institucionalizados ou não.
Do mesmo modo, pouco importam as referências teóricas do cartógrafo. O que importa é que, para ele, teoria é sempre cartografia-e, sendo assim, ela se faz juntamente com as paisagens cuja formação ele acompanha (inclusive a teoria aqui apresentada, naturalmente). Para isso, o cartógrafo absorve matérias de qualquer procedência. Não tem o menor racismo de freqüência, linguagem ou estilo. Tudo o que der língua para os movimentos do desejo, tudo o que servir para cunhar matéria de expressão e criar sentido, para ele é bem-vindo. Todas as entradas são boas, desde que as saídas sejam múltiplas. Por isso o cartógrafo serve-se de fontes as mais variadas, incluindo fontes não só escritas e nem só teóricas. Seus operadores conceituais podem surgir tanto de um filme quanto de uma conversa ou de um tratado de filosofia. O cartógrafo é um verdadeiro antropófago: vive de expropriar, se apropriar, devorar e desovar, transvalorado. Está sempre buscando elementos/alimentos para compor suas cartografias. Este é o critério de suas escolhas: descobrir que matérias de expressão, misturadas a quais outras, que composições de linguagem favorecem a passagem das intensidades que percorrem seu corpo no encontro com os corpos que pretende entender. Aliás, "entender", para o cartógrafo, não tem nada a ver com explicar e muito menos com revelar. Para ele não há nada em cima-céus da transcendência-, nem embaixo-brumas da essência. O que há em cima, embaixo e por todos os lados são intensidades buscando expressão. E o que ele quer é mergulhar na geografia dos afetos e, ao mesmo tempo, inventar pontes para fazer sua travessia: pontes de linguagem.
Vê-se que a linguagem, para o cartógrafo, não é um veículo de mensagens-e-salvação. Ela é, em si mesma, criação de mundos. Tapete voador. . . Veículo que promove a transição para novos mundos; novas formas de história. Podemos até dizer que na prática do cartógrafo integram-se história e geografia.
Isso nos permite fazer mais duas observações: o problema, para o cartógrafo, não é o do falso-ou-verdadeiro, nem o do teórico-ou-empírico, mas sim o do vitalizante-ou-destrutivo, ativo-ou-reativo. O que ele quer é participar, embarcar na constituição de territórios existenciais, constituição de realidade. Implicitamente, é óbvio que, pelo menos em seus momentos mais felizes, ele não teme o movimento. Deixa seu corpo vibrar todas as freqüências possíveis e fica inventando posições a partir das quais essas vibrações encontrem sons, canais de passagem, carona para a existencialização. Ele aceita a vida e se entrega. De corpo-e-língua.
Restaria saber quais são os procedimentos do cartógrafo. Ora, estes tampouco importam, pois ele sabe que deve "inventá-los" em função daquilo que pede o contexto em que se encontra. Por isso ele não segue nenhuma espécie de protocolo normalizado.
O que define, portanto, o perfil do cartógrafo é exclusivamente um tipo de sensibilidade, que ele se propõe fazer prevalecer, na medida do possível, em seu trabalho. O que ele quer é se colocar, sempre que possível, na adjacência das mutações das cartografias, posição que lhe permite acolher o caráter finito ilimitado do processo de produção de realidade que é o desejo. Para que isso seja possível, ele se utiliza de um "composto híbrido", feito do seu olho, é claro, mas também, e simultaneamente, de seu corpo vibrátil, pois o que quer é apreender o movimento que surge da tensão fecunda entre fluxo e representação: fluxo de intensidades escapando do plano de organização de territórios, desorientando suas cartografias, desestabilizando suas representações e, por sua vez, representações estacando o fluxo, canalizando as intensidades, dando-lhes sentido. É que o cartógrafo sabe que não tem jeito: esse desafio permanente é o próprio motor de criação de sentido. Desafio necessário-e, de qualquer modo, insuperável-da coexistência vigilante entre macro e micropolítica, complementares e indissociáveis na produção de realidade psicossocial. Ele sabe que inúmeras são as estratégias dessa coexistência-pacífica apenas em momentos breves e fugazes de criação de sentido; assim como inúmeros são os mundos que cada uma engendra. É basicamente isso o que lhes interessa.
Já que não é possível definir seu método (nem no sentido de referência teórica, nem no de procedimento técnico) mas, apenas, sua sensibilidade, podemos nos indagar: que espécie de equipamento leva o cartógrafo, quando sai a campo?
Manual do cartógrafo
É muito simples o que o cartógrafo leva no bolso: um critério, um princípio, uma regra e um breve roteiro de preocupações-este, cada cartógrafo vai definindo e redefinindo para si, constantemente. O critério de avaliação do cartógrafo você já conhece: é o do grau de intimidade que cada um se permite, a cada momento, com o caráter de finito ilimitado que o desejo imprime na condição humana desejante e seus medos. É o do valor que se dá para cada um dos movimentos do desejo. Em outras palavras, o critério do cartógrafo é, fundamentalmente, o grau de abertura para a vida que cada um se permite a cada momento. Seu critério tem como pressuposto seu princípio.
O princípio do cartógrafo é extramoral: a expansão da vida é seu parâmetro básico e exclusivo, e nunca uma cartografia qualquer, tomada como mapa. O que lhe interessa nas situações com as quais lida é o quanto a vida está encontrando canais de efetuação. Pode-se até dizer que seu princípio é um antiprincípio: um princípio que o obriga a estar sempre mudando de princípios. É que tanto seu critério quanto seu princípio são vitais e não morais.
E sua regra? Ele só tem uma: é uma espécie de "regra de ouro". Ela dá elasticidade a seu critério e a seu princípio: o cartógrafo sabe que é sempre em nome da vida, e de sua defesa, que se inventam estratégias, por mais estapafúrdias. Ele nunca esquece que há um limite do quanto se suporta, a cada momento, a intimidade com o finito ilimitado, base de seu critério: um limite de tolerância para a desorientação e a reorientação dos afetos, um "limiar de desterritorialização". Ele sempre avalia o quanto as defesas que estão sendo usadas servem ou não para proteger a vida. Poderíamos chamar esse seu instrumento de avaliação de "limiar de desencantamento possível", na medida em que, afinal, trata-se, aqui, de avaliar o quanto se suporta, em cada situação, o desencantamento das máscaras que estão nos constituindo, sua perda de sentido, nossa desilusão. O quanto se suporta o desencantamento, de modo a liberar os afetos recém-surgidos para investir em outras matérias de expressão e, com isso, permitir que se criem novas máscaras, novos sentidos. Ou, ao contrário, o quanto, por não se suportar esse processo, ele está sendo impedido. É claro que esse tipo de avaliação nada tem a ver com cálculos matemáticos, padrões ou medidas, mas com aquilo que o corpo vibrátil capta no ar: uma espécie de feeling que varia inteiramente em função da singularidade de cada situação, inclusive do limite de tolerância do próprio corpo vibrátil que está avaliando, em relação à situação que está sendo avaliada. A regra do cartógrafo então é muito simples: é só nunca esquecer de considerar esse "limiar". Regra de prudência. Regra de delicadeza para com a vida. Regra que agiliza mas não atenua seu princípio: essa sua regra permite discriminar os graus de perigo e de potência, funcionando como alerta nos momentos necessários. É que, a partir de um certo limite-que o corpo vibrátil reconhece muito bem-a reatividade das forças deixa de ser reconversível em atividade e começa a agir no sentido da pura destruição de si mesmo e/ou do outro: quando isso acontece, o cartógrafo, em nome da vida, pode e deve ser absolutamente impiedoso.
De posse dessas informações, podemos tentar definir melhor a prática do cartógrafo. Afirmávamos que ela diz respeito, fundamentalmente, às estratégias das formações do desejo no campo social. Agora, podemos dizer que ela é, em si mesma, um espaço de exercício ativo de tais estratégias. Espaço de emergência de intensidades sem nome; espaço de incubação de novas sensibilidades e de novas línguas ao longo do tempo. A análise do desejo, desta perspectiva, diz respeito, em última instância, à escolha de como viver, à escolha dos critérios com os quais o social se inventa, o real social. Em outras palavras, ela diz respeito à escolha de novos mundos, sociedades novas. A prática do cartógrafo é, aqui, imediatamente política.
Extraído de Suely Rolnik, Cartografia sentimental, transformações contemporâneas do desejo, São Paulo: Editora Estação Liberdade, 1989, p.15-16; 66-72.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

domingo, 19 de agosto de 2007

PASSOA A PASSO 'WINDOWS MOVIE MAKER'

Introdução: INICIAR O PROGRAMA.

1-Clique em "Iniciar>Programas>Windows Movie Maker ou Iniciar>Programas>Acessórios>W... Movie Maker".

2-Com o programa aberto, clique em "Arquivo>importar para coleções".

3-Na janela "Importar Arquivos", localize o vídeo a ser editado e clique em "Importar".

4-Aguarde alguns segundos ou minutos, dependendo do tamanho do vídeo.

5-Em seguida você poderá inserir quantos vídeos e imagens quiser.

6-Agora você irá escolher os clipes do filme. Primeiro visualize os clipes antes de inserir no storyboard, clicando sobre eles na área de visualização e depois sobre o botão de play no player localizado no lado direito do programa.

7-Após escolher os trechos que vão fazer parte do seu filme, arraste-os para o storyboard seguindo a ordem na qual você queira que seja exibido.

8-Aconselho a você a salvar o projeto neste estágio. Clique em "Arquivo>Salvar Projeto". Na janela "Salvar Projeto", dê um nome ao projeto e clique em salvar.

Vamos agora a uma outra etapa: INSERIR EFEITOS NO SEU FILME.

1-Para inserir um efeito de vídeo na área de menus rápidos, clique sobre o link "Editar Vídeo" e em seguida em "Exibir efeitos de vídeo" para visualizar os efeitos disponíveis.

2-Quando clicado, abrirá na área de visualização os efeitos para você utilizar no seu filme. Você pode aplicar um para cada parte do filme no storyboard. Para utilizar um efeito de vídeo, clique sobre ele e arraste para o trecho de vídeo no storyboard. Quando um efeito de vídeo é acionado, a estrela localizada no canto esquerdo inferior fica azul.

3-Para visualizar o efeito, clique sobre o trecho de vídeo e no player do programa clique no botão play.Utilize os efeitos quantas vezes achar necessário (use sua imaginação!).

Vamos a outra etapa: EFEITOS DE TRANSIÇÂO. Eles servem para suavizar a passagem de um trecho de vídeo para o outro, ou mesmo para dar um efeito moderno dependendo do tema.

1-Para abrir o menu de transições, clique sobre o link "Editar vídeo" na área de menus rápidos, e em seguida em "Exibir transições de vídeo".

2-Quando clicar, irá se abrir na área de visualização os efeitos de transição para você utilizar no seu filme. Você pode aplicar um entre cada parte do filme no storyboard. Para utilizar um efeito de transição, clique sobre ele e arraste para o trecho de vídeo no storyboard.Quando um efeito de transição é adicionado, o retângulo localizado entre os trechos de vídeos fica com o desenho do efeito aplicado.

3- Para visualizar o efeito aplicado, clique sobre o retângulo entre os trechos de vídeos e no player do programa, clique no botão play.

Vamos para mais uma etapa: INSERINDO TEXTO NO FILME.

1-Para abrir o menu de textos, clique sobre o link "Editar vídeo" na área de menus rápidos, e em seguida em “Criar títulos ou créditos”.

2-Quando clicado, abrirá as opções de texto no lado direito da tela para você utilizar em seu filme.

3-Clique na opção "Adicionar título ao início do filme".

4- Abrirá um campo para você escrever o nome que você quer dar para o filme. Ao escrever, o programa vai inserindo-o automaticamente na tela do player. Assim é possível ir visualizando.Caso queira adicionar um subtítulo, escreva no segundo campo.

5- Para alterar as cores, e o tipo de fonte (letra) do seu título, clique na opção "Alterar a fonte e a cor do texto".

6- Edite o texto escolhendo a fonte, cor, negrito, entre outras opções.

7- Clique em "Concluído, adicionar título ao filme" para finalizar a edição do título.

8- Você verá que ao concluir a edição do título será adicionado um trecho de vídeo no início do storyboard. Isso no caso do texto ser um título ao início do filme. Mas você pode adicionar outras informações como: crédito do filme (será adicionado ao final do storyboard) e títulos antes ou após cada trecho de vídeo. Use de acordo com seu filme.

ADICIONAR ÁUDIO AO FILME. (mais uma etapa- Ufa!)

1- Na tela principal do programa, em "Capturar Vídeo", clique sobre o link "Importar áudio ou música".

2-Localize um áudio ou música que queira adicionar ao seu filme e clique em "Importar".

3- Quando importado, abrirá na área de visualização um ícone representando o arquivo de áudio para você utilizar no seu filme.

4-Para adicionar o áudio importado a um trecho de vídeo, utilize o mesmo processo ao inserir um efeito de vídeo arrastando o ícone até o storyboard. Será exibida uma mensagem dizendo que será alterada a maneira de exibição do modo storyboard para o modo timeline. Isto é feito para que você possa definir exatamente o ponto que o som começará a rolar. Clique em "OK".

Última etapa: SALVANDO, FINALIZANDO E EXPORTANDO O FILME FINAL.

1-Clique em "Concluir Filme". E escolha a opção “Salvar no Computador”.

2-Se abrirá uma janela. Em seguida você vai escolher um nome para o seu filme e um local para gravá-lo.

3-Ao clicar em “Avançar”, escolha o modo de gravação. De preferência a “Melhor ajuste para o tamanho do arquivo”.

4-Ao clicar em “Avançar” novamente o seu filme será salvo. Espere alguns momentos e poderá assisti-lo. Pronto! Um grande abraço! Tchau!

DICAS EXTRAS.

1-Os menus mais importantes desse programa são: “Coleções” e “Tarefas”.

2-Você pode optar em visualizar seu filme de dois modos: “Mostrar Storyboard” ou “Mostrar Linha do Tempo”. No “Storyboard” você pode ajustar o tempo das ações de cada slide e também ajustar os volumes das sonorizações.

3- No canto direito da tela “Preview” , você pode cortar seu filme ou fazer imagens fotográficas de seu filme.

3 ENCONTRO - CARTOGRAFIA DA FAU/UFRGS E EDIÇÃO DE IMAGENS

Data: 20/08/2007

Atividade 1: Coleta de imagens na faculdade de arquitetura da ufrgs
Material: máquina digital.
Instrução: realizar alguns vídeos e fotografias da Faculdade de Arquitetura da UFRGS. Lugares, pessoas, coisas, etc. Vídeos passivos ou ativos (entrevistas, ações). Com tema definido ou não.

Atividade 3: Edição das imagens coletadas
Material: Imagens realizadas até agora (colagem inicial, exercício da caixa, faculdade de arquitetura e demais imagens pensadas ou vividas para expressar a cartografia do projeto).
Instrução: editar um vídeo em software ‘Windows Movie Maker’ procurando ser resultado de uma cartografia do MEU LUGAR.
[TEMPO MAX. 5 MINUTOS]

DICAS:
- o vídeo deverá ter um titulo e créditos no início e no final (autores de imagens, de textos, de edição, local onde foi feito).
- esse vídeo tem que me fazer pensar alguma coisa ou ser produto de um fazer pensar, de um questionamento?
- pensar nos sons ou na sonorização do vídeo (músicas, sons puros, silêncios), explorem a página: http://beaterator.rockstargames.com/beaterator.html
- inserir ou não textos e depoimentos.
- utilizar imagens filmícas e fotográficas.
- pensar nessa (dês)ordem (experimentar), tentar romper com a ordem cronológica (se possível). O tempo do vídeo é o tempo da montagem do vídeo.
- podemos criar desenhos, animações em corel, por exemplo e inserir no vídeo.

Próximo encontro dia: 03/09/2007
Trazer: 1º. Filme editado. Câmera digital.

Referências:
DELEZE, Gilles. Imagem-Tempo. Cinema II. São Paulo: Brasiliense, 2005.
DUBOIS, Philippe. Cinema, vídeo, Godard. São Paulo: Cosacnaify, 2004.
POLIDORI, Mauricio, ROCHA, Eduardo. São Lourenço do Sul: projeto acadêmico. Pelotas: UFPel, 2007. (CD-Rom).
http://arquiteturasdoabandono.blogspot.com
http://cartografiadoprojeto.blogspot.com

domingo, 12 de agosto de 2007

2 ENCONTRO - CARTOGRAFIA E COLAGEM

Data: 13/08/2007

Atividade 1: Colagem
Material: papel diversas cores, cola, tesoura, folhas A4.
Instrução: realizar uma colagem individual do tipo mosaico abstrato (não utilizar imagens figurativas), utilizando todo o espaço do papel, escolher cores, compor e colar.
Entrega: digitalização da colagem correspondente à atividade (formato digital).

Atividade 2: Digitalização e manipulação da imagem atividade 1.
Material: microcomputador, scanner, colagem atividade 1.
Instrução: digitalizar a imagem e em seguida utilizando algum software (corel, etc) manipular (aplicar filtros, cortar, ampliar, reduzir, etc) a imagem.
Entrega: no mínimo 3 manipulações da imagem 1(formato digital).

Atividade 3: FILMAR A FACULDADE E AS ATIVIDADES
Material: máquina digital.
Instrução: realizar imagens fotográficas e filmicas das atividades de projeto (processo).

Próximo encontro dia: 20/08/2007
Trazer: atividade 2 em meio digital e máquina fotográfica digital.

Referências:
ADES, Dawn. Photomontage. London: Thames and Hudson, 1986.
DELEZE, Gilles. Imagem-Tempo. Cinema II. São Paulo: Brasiliense, 2005.
DUBOIS, Philippe. Cinema, vídeo, Godard. São Paulo: Cosacnaify, 2004.
FUÃO, Fernando Freitas. A arquitectura como collage. Bercelona: Universitat Politècnica da Catalunya, 1992. (tese de doutorado).
PARKER, Alan. Pink Floyd: The Wall. São Paulo: Sony/BMG, 2001.
POLIDORI, Mauricio, ROCHA, Eduardo. São Lourenço do Sul: projeto acadêmico. Pelotas: UFPel, 2007. (CD-Rom).
ROLNICK, Suely. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre: UFRGS, 2006.

1 ENCONTRO - APRESENTAÇÃO

Data:06/08/2007

Apresentação da disciplina e dos professores em conjunto.
Leitura do texto do Fuão: A interioridade da Arquitetura.

PLANO DE ESTÁGIO

TÍTULO:
POR UMA CARTOGRAFIA DO PROJETO DE ARQUITETURA

ESTÁGIÁRIO: Eduardo Rocha
MAIL|MSN: amigodudu@pop.com.br
HOMEPAGE: http://cartografiadoprojeto.blogspot.com
PROFESSORES: Fernando Delfino de Freitas Fuão e Rufino Becker
DISCIPLINA: Projeto Arquitetônico IV
COD.: ARQ01011
ANO: 2007/SEMESTRE: 02
PERÍODO:
Segundas-feiras das 9h30min as 12h30min
Terças-feiras das 9h30min as 12h30min
Quintas-feiras das 18h30min as 21h50min

APRESENTAÇÃO:
O estágio docente (pré-requisito para o grau de doutor, junto ao Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura/PROPAR/UFRGS) será realizado junto à disciplina de Projeto Arquitetônico IV, ministrada pelos professores Fernando Freitas Fuão e Rufino Becker, na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), durante o 2º semestre de 2007. A disciplina de Projeto de Arquitetura IV prevê exercício (s) de projeto promovendo a compreensão e o domínio da arquitetura de interiores ou da interioridade da arquitetura. O projeto de estágio prevê o acompanhamento integral da disciplina e algumas intervenções durante o processo de projeto.

OBJETIVOS:
Objetivo geral:
Projetar o espaço arquitetônico de modo integrado e em diferentes escalas, propondo alternativas espaciais e cenários de futuro, a partir do uso de câmeras digitais, bem como a edição dessas imagens fílmicas através do software Windows Movie Maker, procurando ressaltar perceptos e afectos referentes ao lugar do projeto.
Objetivos específicos:
• Cartografar experiências do lugar (o meu lugar, o lugar do outro e o nosso lugar).
• Manipular imagens fílmicas.
• Conhecer algumas técnicas da arte e do cinema para utilizar no processo de projeto de arquitetura.

JUSTIFICATIVA:
A experiência com cartografia, a partir da captação e edição de imagens fílmicas, irá possibilitar aos alunos da Faculdade de Arquitetura, da Universidade do Rio Grande do Sul, a apreender e conhecer uma diferente metodologia de pesquisa e projeto de arquitetura e urbanismo.
Para os geógrafos, a cartografia-diferentemente do mapa, representação de um todo estático-é um desenho que acompanha e se faz ao mesmo tempo que os movimentos de transformação da paisagem.
Paisagens psicossociais também são cartografáveis. A cartografia da arquitetura, nesse caso, acompanha e se faz ao mesmo tempo que o desmanchamento de certos mundos-sua perda de sentido-e a formação de outros: mundos que se criam para expressar afetos contemporâneos, em relação aos quais os universos vigentes tornaram-se obsoletos.
Sendo tarefa do cartógrafo dar língua para afetos que pedem passagem, dele se espera basicamente que esteja mergulhado nas intensidades de seu tempo e que, atento às linguagens que encontra, devore as que lhe parecerem elementos possíveis para a composição das cartografias que se fazem necessárias.
A cartografia do projeto de arquitetura, por sua vez, se dará durante o processo de projeto, a partir da análise do desejo, desta perspectiva, diz respeito, em última instância, à escolha de como viver, à escolha dos critérios com os quais o social se inventa, o real social. Em outras palavras, ela diz respeito à escolha de novos mundos, sociedades novas. A prática do cartógrafo é, aqui, imediatamente política.

METODOLOGIA:
Encontros presenciais e a distância, estudos orientados de material bibliográfico aliado ao uso da metodologia de pesquisa educacional cartográfica, windows movie maker e aparelhos tecnológicos utilizados para filmagem e edição. Realização de tarefas à distância Discussão de práticas de filmagem, montagem e das leituras indicadas. Avaliação.

SÚMULA DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO NA DISCIPLINA:

1º. Encontro: APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
data: segunda-feira dia 06 de agosto de 2007.
local: ateliê ufrgs.
equipamentos: data-show e material fornecido pelo professor.

2º. Encontro: CARTOGRAFIA E COLAGEM
data: segunda-feira dia 13 de agosto de 2007.
local: ateliê ufrgs.
equipamentos: data-show e material fornecido pelo professor.

3º. Encontro: CARTOGRAFIA DA FAU/UFRGS E EDIÇÃO DE IMAGENS (ateliê ufrgs)
data: segunda-feira dia 20 de agosto de 2007.
local: ateliê ufrgs.
equipamentos: data-show, câmeras digitais, cabos e caderno de campo.

4º. Encontro: ARQUITETURA CORPO E ENTREGA DO 1º. VÍDEO
data: segunda-feira dia 03 de setembro de 2007.
local: ateliê ufrgs .
equipamentos: data-show, câmeras digitais, cabos e caderno de campo.

5º. Encontro: CARTOGRAFIA DO LUGAR DO PROJETO (Rubem Berta)
data: segunda-feira dia 03 de setembro de 2007.
local: Rubem Berta.
equipamentos: câmera digital e caderno de campo.

6º. Encontro: CARTOGRAFIA DO LUGAR DO PROJETO (Jardim Botânico)
data: segunda-feira dia 17 de setembro de 2007.
local: Jardim Botânico.
equipamentos: câmeras digitais, cabos e caderno de campo.

7º. Encontro: EXPOSIÇÃO FILMICA UFRGS E ENTREGA DO 2º. VÍDEO
data: segunda-feira dia 01 de outubro de 2007
local: ateliê/saguão ufrgs.
equipamentos: tv, dvd, câmeras digitais, cabos e caderno de campo.

8º. Encontro: ASSEMBLAGE E MAQUETE
data: segunda-feira dia 22 de novembro de 2007
local: ateliê ufrgs.
equipamentos: papelão, papeis coloridos, implantação da área, pequenos objetos, câmera digital, cabos e caderno de campo.

9º. Encontro: AVALIAÇÃO FINAL E ENTREGA DO 3º. VÍDEO: o meu, o seu, o nosso lugar (ateliê ufrgs)
data: segunda-feira dia 19 de novembro de 2007
local: ateliê ufrgs.
equipamentos: data-show.

AVALIAÇÃO:
• Auto-avaliação
• Avaliação dos vídeos produzidos durante o processo de projeto.
• Relatório final de estágio.

REFERÊNCIAS:
ADES, Dawn. Photomontage. London: Thames and Hudson, 1986.
AGAMBEN. Profanações. São Paulo: Boitempo, 2007.
BAUDRILLARD, Jean, NOVEL, Jean. Los objetos singulares: arquitectura y filosofia. Buenos Aires: Fundo de Cultura Económica, 2002.
BOTTON, Alain de. A Arquitetura da Felicidade. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.
DELEZE, Gilles. Francis Bacon: Lógica das sensações. São Paulo: Perspectiva, 2000.
DELEZE, Gilles. Imagem-Tempo. Cinema II. São Paulo: Brasiliense, 2005.
DELEZE, Gilles. Lógica do sentido. São Paulo: Perspectiva, 2000.
DUBOIS, Philippe. Cinema, vídeo, Godard. São Paulo: Cosacnaify, 2004.
FONSECA, Tânia Mara Galli, KIRST, Patrícia, Gomes. Cartografias e Devires: a construção do presente. Porto Alegre: UFRGS, 2003.
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. 8.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999
FOUCAULT, Michel. Isso não é um cachimbo. 3.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
FUÃO, Fernando Freitas (org.). Arquiteturas fantásticas: os caprichos da imaginação. Porto Alegre: UFRGS, 1999.
FUÃO, Fernando Freitas. A arquitectura como collage. Bercelona: Universitat Politècnica da Catalunya, 1992. (tese de doutorado).
FUÃO, Fernando Freitas. Canyons: Av. Borges de Medeiros e o Itaimbezinho. Porto Alegre: FUMPROARTE, 2001.
FUÃO, Fernando Freitas. Sobre criatividade e arquitetura. Porto Alegre: UFRGS, 2003. (não publicado).
GUATARRI, Felix, ROLNICK, Suely. Micropolíticas: cartografías del deseo. Madrid: Traficantes de Sueños, 2006.
GULLAR, Ferreira. Relâmpagos. São Paulo: Cosac Naify, 2003.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP&A, 1997.
NESBITT, Kate (org.). Uma nova agenda para a arquitetura. São Paulo: Cosac Naify, 2006.
PACKER, George. A Megacidade. In: Revista Piauí. Número 5. Rio de janeiro: Editora alvinegra, 2007.
POLIDORI, Mauricio, ROCHA, Eduardo. São Lourenço do Sul: projeto acadêmico. Pelotas: UFPel, 2007. (CD-Rom).
RAJCHMAN, John. Construções. Lisboa: Relógio D’água, 2002.
REIS, Paulo. Quando a rua vira corpo. São Leopoldo: UNISINOS, 2005.
RODRIGUES, Chris. O cinema e a produção. Rio de Janeiro: Ed. DP&A/FAPERJ, 2005.
ROLNICK, Suely. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre: UFRGS, 2006.
SPALLANZANI, Mario. La creatividad descentrada. Montevideo: FARQ, 2003.
TIBURI, Márcia. Filosofia Cinza. Porto Alegre: Escritos, 2004.

Também recomendamos os seguintes endereços e vídeos:
http://arquiteturasdoabandono.blogspot.com
http://www.fernandofuao.arq.br
http://www.glform.com
http://www.itaucultural.org.br
http://www.projeto9.tk
http://projetorubemberta.blogspot.com
http://projetosantavitoria.blogspot.com
http://www.vitruvius.com.br

Vídeos:
ARNELLA, Xavier (dir.). Babel 2015. Barcelona: canal natura, s/d.
LOWENSTEIN, Célia (dir). Filosofias para o dia-a-dia. Londres: Channel Four TV, 2000.
CHAPLIN, Charles (dir.). Carlitos Decorador.
CHAPLIN, Charles (dir.). Tempos Modernos.
COHEN, Peter (dir.). Arquitetura da Destruição.
COUTINHO, Eduardo (dir.). Edificio Master.
DIEGUES, Carlos (dir.). O maior amor do mundo.
FURTADO, Jorge (dir.). Ilha das Flores.
FOURACRE, Chris, LOWE, Geoff (dir). Imagens Impossíveis. Londres: Discovery Chanel, 1997.
PARKER, Alan. Pink Floyd: The Wall. São Paulo: Sony/BMG, 2001.
PRADO. Marcos (dir.). Estamira.
SOUZA, Fabiano, VARGAS, Gilson (dir.). Porto Alegre de Quintana. Porto Alegre: RBS, 2006.

CARTOGRAFIA DO PROJETO

A experiência com cartografia, a partir da captação e edição de imagens fílmicas, irá possibilitar aos alunos da Faculdade de Arquitetura, da Universidade do Rio Grande do Sul, a apreender e conhecer uma diferente metodologia de pesquisa e projeto de arquitetura e urbanismo.
Para os geógrafos, a cartografia-diferentemente do mapa, representação de um todo estático-é um desenho que acompanha e se faz ao mesmo tempo que os movimentos de transformação da paisagem.
Paisagens psicossociais também são cartografáveis. A cartografia da arquitetura, nesse caso, acompanha e se faz ao mesmo tempo que o desmanchamento de certos mundos-sua perda de sentido-e a formação de outros: mundos que se criam para expressar afetos contemporâneos, em relação aos quais os universos vigentes tornaram-se obsoletos.
Sendo tarefa do cartógrafo dar língua para afetos que pedem passagem, dele se espera basicamente que esteja mergulhado nas intensidades de seu tempo e que, atento às linguagens que encontra, devore as que lhe parecerem elementos possíveis para a composição das cartografias que se fazem necessárias.