.......Cada uno da lo que recibe Y luego recibe lo que da, Nada es más simple, No hay otra norma: Nada se pierde, Todo se transforma[Jorge Drexler].......

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Projeto Arquitetônico IV, Faculdade de Arquitetura (FAU)/Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), busca projetar o espaço arquitetônico de modo integrado e em diferentes escalas, propondo alternativas espaciais e cenários de futuro, a partir do uso de câmeras digitais, bem como a edição dessas imagens fílmicas através do software Windows Movie Maker, procurando ressaltar perceptos e afectos referentes aos agentes e lugares por onde perpassam os processos de projeto.A cartografia do projeto de arquitetura, por sua vez, se dará durante o processo de projeto, a partir da análise do desejo, desta perspectiva, diz respeito, em última instância, à escolha de como viver, à escolha dos critérios com os quais o social se inventa, o real social. Em outras palavras, ela diz respeito à escolha de novos mundos, sociedades novas. A prática do cartógrafo é, aqui, imediatamente política.

domingo, 16 de maio de 2010

A INTERIORIDADE DA ARQUITETURA

"Se existe uma interioridade, uma interioridade das coisa, ela só pode estar mesmo fora, fora de si, quase ali no outro, só pode ser vento, ar neuma, sopro da criação. Ansiedade do ar, do lar.
A interioridade é construida, paradoxalmente de fora para dentro, para constituir o dentro como atesta a construção da arquitetura.
A interioridade lateja no outro".
[FUÃO, 2008, A interioridade da arquitetura, IN: http://www.fernandofuao.arq.br]

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CARTOGRAFIA DO PROJETO

A experiência com cartografia, a partir da captação e edição de imagens fílmicas, irá possibilitar aos alunos da Faculdade de Arquitetura, da Universidade do Rio Grande do Sul, a apreender e conhecer uma diferente metodologia de pesquisa e projeto de arquitetura e urbanismo.
Para os geógrafos, a cartografia-diferentemente do mapa, representação de um todo estático-é um desenho que acompanha e se faz ao mesmo tempo que os movimentos de transformação da paisagem.
Paisagens psicossociais também são cartografáveis. A cartografia da arquitetura, nesse caso, acompanha e se faz ao mesmo tempo que o desmanchamento de certos mundos-sua perda de sentido-e a formação de outros: mundos que se criam para expressar afetos contemporâneos, em relação aos quais os universos vigentes tornaram-se obsoletos.
Sendo tarefa do cartógrafo dar língua para afetos que pedem passagem, dele se espera basicamente que esteja mergulhado nas intensidades de seu tempo e que, atento às linguagens que encontra, devore as que lhe parecerem elementos possíveis para a composição das cartografias que se fazem necessárias.